quinta-feira, 20 de junho de 2013

132 - Grafeno como uma ferramenta para entender Férmions de Dirac (bidimensionais) sem massa

24 de junho de 2013 
Alexandre Reily Rocha



O grafeno consiste em uma rede de átomos de carbono em um arranjo hexagonal bidimensional formando, desta forma, a menor membrana possível. Ele foi obtido pela primeira vez em 2004 por Geim e Novoselov, que vieram - apenas 6 anos depois - a ganhar o Prêmio Nobel. Neste Journal Club irei abordar as propriedades eletrônicas do grafeno, em particular, o fato do comportamento dos elétrons poder ser mapeado em um Hamiltoniano de Férmions de Dirac sem massa em duas dimensões. Primeiramente irei discutir o conceito de estrutura de bandas e quasi-partículas e transferir estes conceitos para o grafeno, explicando o que significa termos Férmions de Dirac em matéria condensada. A partir daí irei discutir a observação fenômeno conhecido como colapso atômico, onde um núcleo carregado induz a criação de um par elétron-buraco, de modo que um estado ligado do núcleo e do elétron poder ser, em princípio, observado. Enquanto no vácuo, a observação deste fenômeno exigiria núcleos de número atômico 170, no grafeno este número pode baixar para algo muito mais próximo de 1.

Referências:

  1. Wang Y, Wong D, Shytov A V, Brar VW, Choi S, Wu Q, et al. Observing atomic collapse resonances in artificial nuclei on graphene. Science (New York, N.Y.). 2013 May 10;340(6133):734–7. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23470728
  2. Pereira VM, Nilsson J, Castro Neto AH. Coulomb Impurity Problem in Graphene. Phys. Rev. Lett. 2007 Oct;99(16):166802. Available from: http://link.aps.org/doi/10.1103/PhysRevLett.99.166802

quarta-feira, 12 de junho de 2013

131 - Modos quasi-normais de um modelo mecânico

17 de junho de 2013 
Raissa Mendes


Este JC tem como objetivo apresentar o conceito de modos quasi-normais (muito úteis na análise da radiação emitida por objetos astrofísicos) por meio de um modelo mecânico simples, com cordas acopladas. Primeiramente, vamos fazer uma análise intuitiva, que mostra como surgem esses modos de oscilação de frequência complexa. Em seguida, vamos mostrar como defini-los de forma mais precisa, como pólos de uma certa função de Green. Ao longo do JC, vamos comentar sobre os paralelos com os cálculos em RG. 

Referências:
  1. K. Kokkotas, B. Schutz, Gen. Rel. Grav. 18, 913 (1986) - para o modelo mecânico
  2. H.-P. Nollert, Class. Quantum Grav. 16 R159 (1999) - ver a seção 4 para a análise com transformadas de Laplace.